sábado, 5 de dezembro de 2009

Disfunção Erétil

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A disfunção erétil (DE) ou dificuldade de ereção caracteriza-se por uma alteração no processo de ereção peniana, em que o homem não consegue manter o pênis ereto para realizar a penetração ou mantê-lo rígido durante todo o ato sexual. O termo popular para o problema é "impotência", o que acaba por criar alguns estigmas em seus portadores.
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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 30% da população mundial manifesta algum tipo de DE. No Brasil representa algo em torno de 11 a 15 milhões de homens com o problema.
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Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia a dificuldade de ereção atinge 1% dos homens abaixo de 19 anos, 3% aos 45 anos, 6,7% entre 45 e 55 anos e 25% até 75 anos.
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A disfunção erétil pode ocorrer uma única vez ou algumas vezes na vida do homem, como também pode se tornar constante ou permanente. As causas variam, podendo ser de origem emocional, como ansiedade, tristeza, depressão, stress e problemas no relacionamento; ou de origem física, como alterações no fluxo arterial, alterações de glândulas e hormônios, como as provocadas na Diabetes, traumas, uso de alguns medicamentos, uso abusivo de drogas e álcool e problemas no sistema nervoso.
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O diagnóstico da DE pode ser feito através de um exame físico, realizado por um urologista, e também por exames laboratoriais. É importante o homem estar atento a alguns sinais, analisar sua satisfação sexual e observar alguma dificuldade em manter a ereção, e com que freqüência isso ocorre, dividindo estas informações com o seu médico.
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Inúmeros medicamentos já estão disponíveis no mercado. Os mais utilizados são os de via oral, como a Tadalafila, Sildenafila, Vardenafila e Lodenafila. Eles atuam bloqueando uma substância no corpo chamada PDE5, e que propicia a ereção mais rígida e prolongada para uma relação sexual satisfatória. Mas é importante lembrar que estes medicamentos só são efetivos para usuários que sentem prazer, excitação. Ou seja, eles apenas estimulam e mantém a ereção, não provocando a rigidez.
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Os medicamentos para estímulo da ereção apresentam bons índices de eficácia e sua dose/administração não tiram a espontaneidade das relações sexuais. Em princípio, qualquer homem que apresenta DE pode fazer uso desses remédios, sendo contra indicado apenas para portadores de problemas cardíacos muito graves ou que indivíduos que fazem uso de nitratos.
Além da medicação oral existe ainda a opção de tratamentos por via intravenosa. Para casos mais graves, existe a possibilidade de uso de dispositivos mecânicos de ereção à vácuo ou próteses penianas infláveis ou maleáveis, ou ainda a cirurgia vascular.
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O importante é saber que há opções de tratamento eficazes, que podem e devem ser avaliadas e indicadas por um médico especialista, de acordo com cada caso.
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O tratamento melhora a qualidade da relação sexual e, consequentemente, dos relacionamentos dos homens com DE. Este é um dado confirmado por pacientes e suas parceiras. (remediocerto.com.br)
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1 comentário:

Anónimo disse...

Fiz um exame de psa o resulto pela minha idade seria de 2,0 e o meu deu 2,67 este resultado esta muito acima o que devo fazer, fiquei preocupado pois foi ao medico e o mesmo disse que esta alterado porem tem que acompanhar nao me passou nada para tomar e mandou voltar so daqui 4 meses...